domingo, 10 de novembro de 2013

Como conduzir uma moto ao vento e à chuva


Dependendo da sua experiência de condução, habilidade, preparação e tolerância ao risco, conduzir uma moto ao vento e à chuva pode ser um desafio divertido ou assustador se não estiver bem prevenido. Saiba como conduzir uma moto ao vento e à chuva e salvaguarde a sua segurança e a dos outros utentes da estrada.

A condução ao vento e à chuva: um processo de aprendizagem

Alguns moto riders evitam conduzir ao vento e à chuva, principalmente andar de moto no inverno em áreas com muita precipitação anual. No entanto, mais cedo ou mais tarde, todos os motociclistas acabam por ter de enfrentar as más condições atmosféricas contra ou a favor da sua vontade.
Quando surgir a necessidade de conduzir ao vento e à chuva, deve pensar que isso faz parte de um processo de aprendizagem único que lhe vai permitir desenvolver novas habilidades e competências como motociclista. Andar de moto ao vento e à chuva é assim um desafio que separa os bons dos maus condutores. Por exemplo, quando os ventos estão fortes e se encontra a chover muito, as corridas de MotoGP não são canceladas, o que significa que a máquina e o homem se conseguem adaptar às exigências do mau tempo.

Quais os acessórios indicados para conduzir uma moto ao vento e à chuva?

Se existem momentos em que a maioria dos riders concorda com a escolha de um capacete que cobre toda a cara, andar à chuva é seguramente um deles. Sem proteção facial, as gotas de água da chuva e os ventos fortes parecem picadas de abelhas quando o motociclista viaja a alguma velocidade.
Por outro lado, ter roupa apropriada também é vital para combater a chuva e as fortes correntes de vento que se fazem sentir ao volante de uma moto. Existe equipamento próprio para andar de moto no inverno, como o fato térmico, a balaclava, as luvas e o calçado com sola de borracha, entre outros acessórios mas, o mais importante é que o motociclista se mantenha sempre quente e confortável para viajar com a máxima segurança.
Tenha em atenção que deverá utilizar uma camisola interior de lã ou de poliéster para ficar mais protegido do frio e da chuva. Assim ficará o mais aconchegado possível e à conta disso cometerá menos erros.
Quando os meses frios se estiverem a aproximar, deverá testar o seu equipamento num dia chuvoso perto de casa, pois ao fazê-lo conseguirá conviver bem com a chuva e com o vento em vez destes estragarem o seu dia e a sua viagem.

Quais os aspetos a ter em conta na condução de uma moto ao vento e à chuva?

Para conduzir uma moto ao vento e à chuva com a máxima segurança, é necessário atentar para os aspetos seguintes:

A tração da moto

A água da chuva faz com que o asfalto fique mais sujo, o que faz com que os pneus da moto percam parte da sua aderência. Depois das primeiras chuvadas, as sujidades e os resíduos de óleo e de combustível acumulados na estrada formam uma camada escorregadia que dificulta a travagem de um veículo de duas rodas.
Uma forma de testar a tração de uma moto passa por prender, de uma forma rápida e cuidadosa, o travão traseiro. Trata-se de um teste que também funciona com o piso seco e é uma forma de ver como o pneu está a “agarrar a estrada”. Deve ser feito apenas numa parte plana da estrada e não em curvas, caso contrário a roda traseira sairá de linha.
No entanto, os moto riders devem ter em atenção que existem determinadas zonas de risco na condução de uma moto ao vento e à chuva como, por exemplo, os pavimentos que foram recentemente pintados, reparados ou alcatroados, algumas superfícies de concreto e estradas com gravilha, areia ou óleo.

Como andar em segurança

Naturalmente, as palavras de ordem para andar de moto em segurança numa estrada molhada são: reduzir a velocidade e ter muito cuidado com as manobras realizadas. Assim, deve manter o corpo relaxado para a moto andar normalmente e usar os travões de uma forma progressiva e não de uma maneira abrupta. Além disso, deve acelerar suavemente e andar numa velocidade acima da recomendada, de modo a evitar derrapagens da roda traseira.
A aquaplanagem acontece menos com um pneu de moto arredondado do que um pneu de automóvel, mas, quanto maior for a velocidade e o tamanho do pneu, maiores serão as possibilidades de derrapar. Os pneus de chuva têm mais furos que os pneus secos de alto desempenho para escoar melhor a água, o que faz com que adiram melhor à estrada.

A visão do motociclista e a visibilidade da moto

Quando as condições climatéricas são desfavoráveis para a prática da condução de uma moto, os motociclistas devem deslocar-se para o centro da faixa de rodagem, de modo a serem vistos por todos os utentes que circulam na estrada.
Tenha em atenção que devido à cortina de água que é provocada pela chuva e pelo embaciamento dos vidros dos carros, os condutores dos automóveis também podem ter muitas dificuldades de visão. Assim sendo, deve manter os máximos da sua moto ligados para ver melhor e para ser visto e identificado por todos.
Os óculos ou lentes amarelas e cor de laranja também podem ajudar a acuidade visual de um motociclista, especialmente na condução durante o dia, pois faz com que o ambiente seja mais claro e não tão soturno. As cores refletivas e de alta visibilidade são também muito importantes, pois, identificam o motociclista e mostram o local que ele ocupa na estrada. É por isso que os capacetes e os fatos térmicos têm muitas cores fluorescentes e brilhantes.

Os ventos e as trovoadas

Existem vários tipos de motos com carenagens muito leves e estas geralmente são mais suscetíveis aos ventos laterais. Dessa forma, é necessário que o motociclista se incline ligeiramente contra o vento para se manter equilibrado. No entanto, deverá estar pronto a compensar essa ligeira inclinação se o vento parar subitamente.
Tenha também em mente que não é aconselhável andar de moto quando está a trovoar, principalmente se estiver na zona de ação dos relâmpagos, uma vez que existe a possibilidade de ser eletrocutado.

A importância da distância de segurança

A condução segura de uma moto implica que os motociclistas mantenham uma distância de segurança dos outros veículos que circulam na estrada. Quando as condições atmosféricas são adversas, a velocidade de andamento deve ser menor e a distância de segurança que separa todos os veículos deve ser maior. No entanto, muitos riders que tendem a seguir muito de perto a traseira de um automóvel não conseguem mudar os seus hábitos quando está a chover. Ao fazerem-no, estão a colocar a sua vida e a dos outros em perigo, pois, o risco de ocorrer um acidente ou uma fatalidade por não respeitar as distâncias de segurança é muito grande.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013


AJUSTE A MOTO PARA SUA ALTURA





Dicas Básicas de Como Empinar Moto

  • Nunca treine sem equipamento. Seguindo as instruções a chance de você  cair tentando empinar caem drasticamente, mesmo assim o risco existe e você não vai querer passar dias tratando raladas, na melhor das hipóteses.
  • Treine em subida leve. É muito mais fácil empinar em subida. A moto já estará levemente inclinada, o que facilita a empinada, e a distância das suas costas para o chão será maior. Além disso é muito mais fácil controlar a velocidade morro acima.
  • Aprenda a usar o freio traseiro. O freio traseiro é seu sinto de segurança durante a empinada. A qualquer momento é só dar um toque mais forte que a moto vai descer. Treine até  ter certeza conseguirá fazer isso caso a moto comece a virar.
  • Quanto mais para trás na moto mais fácil de empinar. Isso tem a ver com o ponto de equilíbrio da moto. Quanto mais próximo do eixo da roda traseira da moto, menos força do motor será necessária para levantar a moto.
  • Toda força que colocar para baixo na suspensão dianteira empurrará de volta na hora de empinar. Isso ajuda muito se você estiver tentando empinar a moto parada. Empurre a suspensão dianteira para baixo (pode usar o freio) e ao soltar acelere, a moto levanta muito mais fácil.
  • Passo a passo como empinar moto – Método 1

    Passo 1: 
    Acostume-se a usar o freio traseiro, ele é seu cinto de segurança. Você deve treinar até estar apertanto por instinto, sem pensar. Para isso, com a bunda um pouco mais atrás no banco do que o normal, você vai começar a encher o motor da moto e soltar a embreagem, gradativamente até a moto começar a levantar a frente. Lembre-se que nesse primeiro momento você esta aprendendo a freiar, então não se preocupe com o tempo que a moto fica levantada. Assim que ela levantar você freia, é isso, repita até ter certeza de que numa emergência a primeira coisa que fará será pisar no freio.
    Passo 2:
    Agora a coisa ficou séria, em um local inclinado venha bem devagar e aumentando a aceleração a rotação do motor subir e solte a embreagem no momento em que tenha força suficiente para levantar a frente. Se ainda assim estiver tendo dificuldade para empinar, a dica é dar um toque no freio um instante antes de acelerar, a suspensão será comprimida e dará o impulso necessário pra a moto levantar.
    Passo 3:
    Agora que a frente subiu vamos treinar o equilíbrio. Mantenha-se confortável, tenha o controle do guidão, ele é seu apoio para inclinar o corpo e ajudar a moto a subir ou baixar quando necessário. Aproveite que é uma subida e comece a bombar o acelerador ela fará movimentos de subida e descida da roda dianteira conforme você girar o acelerador, aproveite treinar seu equilíbrio dosando sempre a aceleração e fazendo a subida várias vezes. Na subida você dificilmente usará o freio a idéia agora e aprender a controlar o acelerador.
    Passo 4:
    Agora é treinar, você já sabe como empinar moto e precisa de prática. Procure treinar em subida para que a moto não ganhe muita velocidade. Continue executando os passos anteriores, levante a moto até o ponto onde ela fica leve e mantenha a posição ora com o freio, ora com o acelerador.

    Passo a passo como empinar moto – Método 2

    Passo 1: 
    Parado, com os dois pés no chão, levante a moto e mantenha ela empinada. Esse primeiro momento serve para você identificar o ponto de equilíbrio da moto empinada. Aqui você estará usando apenas a embreagem e o acelerador para mante-lá equilibrada. Se estiver com dificuldade para empinar a moto parada, use a suspensão dianteira. empurre a suspensão dianteira para baixo (pode usar o freio) e ao soltar acelere, a moto levanta muito mais fácil.
    Passo 2:
    Com a moto já empina e direcionada para uma subida leve, apoie a bunda no banco da moto e mantenha os dois pés no chão. É a hora de começar a andar com a moto empinada.  Começe a usar o acelerador para fazer a moto andar. O foto é manter a moto empinada. Mantenha os pés arrastando no chão e a bunda sentada no banco. Agora é treinar até conseguir andar grandes distâncias com a moto empinada. Ter uma moto mais baixa ajuda muito nessa hora. Viva a CRF 230.
    Passo 3:
    Agora que você já consegue andar um bom tempo empinado é hora de começar a usar o freio traseiro. Com a moto empina e em movimento, comece a treinar colocar o pé direito na pedaleira enquanto o esquerdo continua apoiado no chão. Se antes o que impedia a moto de virar eram seus pés no chão agora é preciso treinar o controle do freio traseiro. Continue o treinamento empinando morro acima usando o freio traseiro para ajudar no equilíbrio da moto.
    Passo 4:
    Você já sabe como empinar moto e tem controle do equilíbrio e do freio traseiro. Usando o mesmo método, agora é hora de tirar os dois pés do chão e manter a moto empinada. Depois é treinar empinar já em movimento com os dois pés já nas pedaleiras.

Como Empinar Moto Passo a Passo com Segurança

Em teoria, aprender como empinar é muito fácil. Você deve escolher a marcha que vai empinar dependendo da potência e peso de sua moto. Com a moto em movimento, com o motor entre média e baixa rotação, aperte a embreagem e acelerando solte a embreagem quando o giro estiver alto. A moto irá subir e você deve deixar a moto levantar até sentir que não precisa mais do acelerador. Neste ponto você terá achado o ponto de equilíbrio e deste ponto pra frente, a empinada termina se não acelerar, deste ponto pra trás é vaca se você não sabe frear. O resto é pratica, quanto mais você treinar mais tempo conseguirá andar empinado.
Mas na prática, aprender como empinar moto exige muito treino e dedicação. Estude os métodos descritos abaixo e veja os vídeos explicando cada um deles. Quando aprender a empinar com segurança, você que faz trilha deve treinar empinar em pé nas pedaleiras, que além de muito bonito, é muito mais útil que empinar sentado. Você pode passar por obstáculos com muito mais facilidade e velocidade quando dominar a técnica. Boa Sorte!
Taddy Blazusiak Erzberg Rodeo Como Empinar Moto Passo a Passo com Segurança

Ajuste de suspensão em qualquer tipo de moto, fora competição

Peça para um amigo suspender o conjunto moto e piloto para tirar a primeira medida (C1) e peça para ele pressionar para tirar a segunda (C2). A média das duas medidas é o valor a se considerar: (C1+C2)/2. Essa medida (anote como M1) é feita a partir do centro do eixo traseiro até uma referencia qualquer na moto, mas que esteja na vertical em relação ao eixo. Agora, faça a medição da distância máxima da suspensão sem peso algum sobre a moto, a partir do início do seu curso (M2 nas suas anotações). A medida final do sag é o resultado de M2 – M1. Para a roda dianteira use as referências na própria bengala e faça o mesmo cálculo.
Agora fica a questão: Essa medida é boa ou má? Como saber? A resposta será diferente para cada tipo de moto em cada tipo de uso.
Para se ter um número universal imagine que o Sag deve ficar entre 20% e 33% do curso total da roda, quanto maior, melhor será o conforto em detrimento da esportividade, mas nunca ultrapasse o 33%. Então independentemente do curso da suspensão da sua moto você pode fazer o cálculo e achar a melhor medida para a sua aplicação.
Existe ainda o balanço entre as duas rodas que deve ser levado em consideração; Um sag menor atrás do que na frente vai proporcionar maior rapidez nas mudanças de direção e o contrário, ou seja menor sag à frente vai fazer as mudanças de direção mais difíceis mas terá uma moto mais estável nas retas.
Depois de definir a melhor medida de sag a utilizar altere a pré carga das molas (cada moto tem uma maneira) para obter essa medida, fazendo o acompanhamento das medições conforme acima.
A segunda ação importante no acerto de suspensão é a atuação do sistema hidráulico. A maioria das motos mais modernas e sofisticadas contam com um tipo de regulagem que endurece e amacia a resistência hidráulica para a compressão e para o retorno da roda quando se aborda um obstáculo, a seguir você vai entender como se faz essa regulagem apenas quanto ao retorno, uma vez que para a compressão os critérios são outros, mais avançados que os aplicados no momento. Melhor não mexer, pois afeta toda a regulagem do Sag feita anteriormente.
Ajuste do retorno hidráulico – dianteira Uma vez que o Sag está definido, verifique os pneus e calibre a pressão para o limite máximo especificado para o modelo. Assim ao trafegar por ondulações e pequenos buracos você percebe se a frente da sua moto perde precisão na direção. Isso indica que a válvula de retorno está muito aberta, explicando: Ao atingir um obstáculo a roda repica demais e ao sair dele ela dá um pequeno vôo e nesse momento perde tração, é isso que dá a sensação de direção imprecisa. Aumente um clique no parafuso de retorno e verifique novamente. Se permanecer a sensação aumente mais um clique. Se for demasiada a ação do retorno a moto começa a comprimir a suspensão e só volta quando o ciclo de oscilação termina (“packing” ou empacotando em inglês). Imagine a roda passando por uma tábua de lavadeira, ela começa a se comprimir e não consegue retornar antes que a próxima ondulação atinja o pneu, empacotando um ciclo no outro. A moto perde a maciez e você pode até sentir ela abaixando em alguns casos, se isso ocorrer volte um clique no parafuso de ajuste. Procure a posição que oferece o maior conforto com a melhor dirigibilidade e controle.
Ajuste do retorno hidráulico – traseira Para esse ajuste na traseira, procure uma subida com ondulações tipo lavadeira. Você vai sentir a roda perder tração ao acelerar de forma cíclica. Às vezes pega e às vezes solta a tração. Isso se ocorrer o retorno rápido demais, com a suspensão abaixada pela tração a moto adere mas se for no início do curso ela derrapa. Essa é a hora de aumentar o ajuste de retorno. Procure pelo ponto em que esse efeito termine, vindo do macio para o mais duro. Assim você não passa muito da posição mais confortável inadvertidamente., ponto onde começa a ocorrer o “packing”. Terminando o processo volte a pressão dos pneus ao valor normal e bons passeios. Você não vai reconhecer a sua moto, vai parecer outra.


terça-feira, 5 de novembro de 2013

 Proibido o Uso de Kits de Xénon em Motos


Com efeito, o uso de lâmpadas de xênon causa dispersão do facho luminoso, quando o farol não for especialmente construído para o seu uso. O risco deste tipo de lâmpada, instalada como vinha sendo instalada, sem critérios técnicos apropriados, de causar acidentes graves era grande.

Além do risco de ofuscamento, a instalação dos kits de xénon representa riscos para o sistema elétrico da moto e para todo o seu funcionamento, incluindo até um possível incêndio com a moto, mas isto não chegou a ser o objeto da resolução 294.

É bom frisar que a proibição estabelecida pela resolução 294 não se dará por conta 
da cor da lâmpada, se azul ou branca, como alguns vendedores tentam alegar, mas pela quantidade de lúmen gerados, mais de 2.000, independente da cor.

Embora não esteja textualmente proibido, a inviabilidade de instalação dos equipamentos requeridos, limpador e regulador da inclinação vertical, de acordo com as exigências estabelecidas, torna proibido o uso de lâmpadas xénon em motos.

Em suma, a norma não deixa dúvidas quanto a irregularidade do uso de faróis de xénon em motos. O seu uso será motivo de alto risco para o condutor ficar no meio da estrada, uma vez que, pela obrigatoriedade do uso contínuo do farol ligado, mesmo durante o dia, sua detecção será fácil e, quase que certamente, punida.

Salão de Milão: nova Honda Hornet se torna CB 650F

Apresentada nesta segunda-feira (4) durante o Salão de Milão, na Itália, a nova geração da Honda Hornet surge com mudanças marcantes. Além de perder o sobrenome “Hornet” e ganhar novo visual (na linha da nova CB 500F), a naked ficou mais urbana e menos nervosa. O motor de 4 cilindros em linha e 16 válvulas ganhou maior curso do pistão e pulou para 649cc. Mas, em vez de ampliar a potência, a Honda preferiu privilegiar a entrega de torque em baixos e médios giros, abaixo de 4.000 rpm.

A marca anunciou que o pico de potência não era prioridade. Aceleração e retomadas fortes, assim como a redução do consumo nas viagens em velocidade de cruzeiro foram o foco. Temos agora 87 cv a 11.000 rpm e 6,4 kgfm de torque a 8.000 rpm – contra 102 cv a 12.000 rpm e 6,5 kgfm a 10.500 rpm. Ou seja, no lugar do comportamento endiabrado em altas rotações que caracteriza a Hornet atual (embora com falta de força em baixa), na nova a Honda destaca a facilidade de uso e o comportamento suave em qualquer rotação.
Outra alteração que pode ser encarada como retrocesso é que o chassi abandona o alumínio em favor de uma estrutura de aço, que deixou a moto com 18 kg extras. Para compensar, os discos de freio ficaram maiores, indo de 296 mm para 320 mm. Já a posição de pilotagem ficou mais confortável, com as costas menos inclinadas para frente e guidão mais largo.